Guerrilha do Montagraço Associação de Turismo Militar Português - ATMPT

Grupo de Recriação Histórica da Associação de Cultura e Recreio 13 de setembro de 1913.

A Guerrilha de Montagraço é um grupo de recriação histórica que pertence à Associação de Cultura e Recreio 13 de setembro de 1913. Por representar o povo armado, que defendeu o seu território, ele é único no país. O terror espalhado pelas tropas francesas e a devastadora política de “terra queimada”, imposta por Wellington ao povo português, trouxeram consigo um imenso sofrimento e privação que castigou a população que, desde Leiria até à frente das Linhas de Torres, fugiu, num enorme êxodo, sem precedentes, para o interior das Linhas defensivas e para Lisboa, procurando a proteção do Exército Anglo-Luso. Ainda que não dependessem exclusivamente dos militares e das suas ordens, as milícias e guerrilhas agiam em coordenação com aqueles, para proveito de ambos. 

O povo, que detinha o profundo e natural conhecimento do terreno donde resultava uma enorme e eficaz mobilidade, agia de surpresa, através de emboscadas, sobretudo à retaguarda das tropas invasoras. Fazia prisioneiros, sabotava caminhos e pontes e envenenava fontes e poços de água potável, sendo apelidados de “multiplicadores de forças”. 

A Guerrilha de Montagraço recria, ainda, o modo de vida do povo no acampamento, montado com varas de madeira e pano-cru, com uma mesa de madeira e bancos feitos de troncos de árvore ou fardos de palha. No acampamento, cozinham a “sopa de sustança” na panela de ferro de três pés e as filós, fritas em azeite, em lume de lenha. A acompanhar a refeição serve-se o vinho da região.



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